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A diferença entre banimento e adormecimento em uma Tradição de Bruxaria


Esse tema é um pouco complexo para leigos, mas para os mais experientes é uma coisa simples e de claro entendimento. Vou fazer uma breve explicação do motivo do tema, e logo após mostrar suas diferenças.

Resolvi escrever sobre esse assunto, depois de constatar que um banido “especial” vive cercando todos os membros da minha Tradição. Um por um são contactados, e com a mesma chata ladainha de sempre, ele pede que os membros não falem aos sacerdotes ou a outros integrantes que ele os esta procurando. Além de estar prestando um papel vexatório, o mesmo não vê o quanto esta sendo burro. Todos ao receberem esse pedido(de ficarem em silêncio quanto ao contato) ficam na mesma hora desconfiados, e a até então não comentada história vem a tona a todo momento, pois os integrantes procuram o grupo, e querer saber o porquê de serem sondados por esse individuo, e ainda os motivos do banimento do até então desconhecido. Vendo que esse termo não era claro para eles, resolvi escrever sobre a diferença de um banido um expulso, para um afastado, aquele que pediu para sair por motivos diversos, esses são os chamados adormecidos.

Vamos as explicações sobre o tema. Um banido de uma Casa é um indivíduo não honrado, que cometeu um delito grave aos olhos de uma Tradição, vejam que não é aos olhos de um sacerdote, é sim de uma Tradição inteira. Esta se reuniu, e pontuando as atitudes votaram por unanimidade que esse deveria ser expulso da mesma, e nunca mais poderia voltar. Esses casos certamente são gravíssimos, e levam uma pessoa ao banimento (expulsão desonrosa).

O segundo caso da maioria das pessoas “normais” são os adormecidos, esses pediram para sair por motivos diversos, como um chamado para trabalhar em outra região, divergência de opiniões e pensamentos, mudança de religiosidade, e outros motivos considerados simples, essas são a maioria dos afastamentos de todas as Casas, estes saíram, mas caso se organizem melhor, ou ainda se reenquadrem as normas, tem a possibilidade de voltar a Tradição, e se a mesma for contactada não terá direito de dizer nada que macule a entrada e a permanência do individuo em outra Casa.

Espero que essas diferenças tenham ficado bem claras, e que tenham servido de orientação a respeito de certos indivíduos. No primeiro caso temos um integrante perigoso e desleal, e em outro uma pessoa do bem, que não merece ter o mesmo tratamento do primeiro. É simples diferenciar, e mais simples ainda dizer não a esses perigos, e procurar se afastar desses falsos “sacerdotes”, que rondam o paganismo de uma forma geral, esse texto acaba sendo não só um ensinamento, mas um grande alerta dos perigos que nos cercam.

Morrighan S. S. Brigante, Sacerdotisa da Tradição Antiga Essência

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